Aqui está a humilde participação da Bigode Games na 12ª edição do Meme Gamer, promovido pelo site Marvox Brasil.
Confira a lista oficial da Bigode Games no evento!
O Blog Marvox Brasil convidou criadores de conteúdo para participar da 12ª edição do Meme Gamer.
Nessa confraternização, devemos trazer games que jogamos em 2022.
As listas de todos os criadores que aceitarem o convite serão centralizadas neste evento.
O resultado final é um grande índice de recomendações, de todos esses criadores, algo que poderá lhe ajudar a encontrar aquele jogo incrível que estava passando abaixo do seu radar.
É claro que o Bigode aqui aceitou o convite, afinal é uma ótima oportunidade de marcarmos presença ao lado de tanta gente boa.
Alguns dos games que trouxe aqui já apareceram no Bigode Games Awards, mas é muito importante aproveitar cada oportunidade para falar sobre bons jogos.
Então vamos à lista.
Windjammers 2
A Dotemu sem dúvidas está entre as produtoras mais queridas da atualidade, ao menos entre os fãs de jogos clássicos.
Eles já eram ótimos fazendo ports, mas o sucesso do ambicioso projeto de trazer a franquia Streets of Rage de volta à vida colocou a empresa num outro patamar.
Os olhos de fãs de clássicos brilham ao ouvir falar da DotEmu.
Mesmo assim, um dos maiores feitos da empresa passou batido por muita gente.
Windjammers 2 é a continuação do clássico cult de Neo Geo.
Um jogo simples, divertido e viciante, com direito a truque para liberar personagem secreto!
Grapple Dog
Esse aqui teve um gostinho especial.
Tive a oportunidade de cobrir seu pré-lançamento, trazendo uma análise em primeira mão aqui no site!
É a prova de que a fórmula de plataforma, quando bem utilizada, sempre terá espaço em nossos corações.
Aqui encontrei um estilo gráfico muito bonito, personagens carismáticos e jogabilidade muito gostosa.
King of Fighters XV
Quem ficou tenso com a possibilidade de nunca mais termos um King of Fighters em nossas vidas, sentiu alívio quando KOF XIV foi lançado.
Os gráficos já não eram mais feitos com a exuberante pixel art da SNK dos anos 90, mas o sucesso do jogo mostrou que o mais importante é manter King of Fighters vivo através de sua jogabilidade única.
King of Fighters XV segue a mesma linha.
Os gráficos estão melhores em relação ao antecessor, ainda que não figurem entre os mais impressionantes dos últimos tempos.
Mas o que mais conta mesmo é que KOF está mais vivo do que nunca.
Não sou bom em jogos de luta, estou muito mais perto do casual, mas consegui me divertir muito com KOF XV.
Mesmo apanhando bastante e perdendo mais do que ganhando.
Mortal Kombat 11 Aftermath
Joguei muito Mortal Kombat 11 em seu lançamento.
Quando tive acesso à expansão Aftermath, deixei ela ali por um bom tempo.
Sei lá, acho que no fundo eu não queria lidar com o fato de que o conteúdo de Mortal Kombat 11 chegou ao fim.
Essa expansão é realmente incrível e encerra com categoria a história de Mortal Kombat 11.
E na minha opinião coloca o jogo ainda mais disparado como tendo o melhor conteúdo single player em jogos de luta.
Sou do time que repete incessantemente que conteúdo single player é importante em jogos do gênero.
Super Monkey Ball Banana Mania
Mesmo sendo muito fã da SEGA, até hoje ainda não consegui testar todas as suas franquias.
Super Monkey Ball era uma das que eu mais queria, mas nunca havia tido a oportunidade.
Quando Banana Blitz HD chegou ao PC, recebeu duras críticas e isso me manteve distante.
Mas com a chegada de Banana Mania, tive a certeza de que era a oportunidade ideal para descobrir os motivos que tornam esta franquia tão querida.
Comecei a jogar Banana Mania no Natal de 2021, mas pude terminá-lo em 2022.
O conceito do jogo é realmente incrível, sendo um ótimo exemplo de como a criatividade não costumava ter limites.
Com visuais e músicas extremamente carismáticas, SMB Banana Mania transforma o simples fato de rolar uma bola numa das coisas mais divertidas que podemos fazer num videogame.
Anno: Mutationem
Confesso, a primeira coisa que me fisgou em Anno:Mutationem foi seu visual.
A mistura de 3D com pixel art é algo extremamente bem executado.
Porém há muito mais a ser visto por aqui.
Com uma variedade de sistemas e atrativos, este é um dos jogos mais legais e únicos que vi nos últimos tempos.
Tem análise dele aqui no site também!
Teenage Mutant Ninja Turtles Shredder’s Revenge
Esse aqui foi meu jogo do ano e dispensa maiores comentários.
Me diverti demais com Shredder’s Revenge, um jogo que equilibrou perfeitamente nostalgia e inovação.
As tartarugas ninja voltaram em sua melhor forma!
Tem análise dele aqui.
Taz-Mania (Mega Drive)
Um fantasma do passado me assombrava desde a geração 16 bits.
Quando eu conseguia alugar o cartucho de Taz-Mania na saudosa locadora Bigode Games, ficava muito feliz.
Mas eu era muito novo e ainda não conseguia terminar este jogo, que até hoje não é um dos mais fáceis.
Continuei apanhando, as locadoras acabaram e nunca consegui terminá-lo.
Resolvi colocar um ponto final nisso e encarei a missão de chegar ao fim de Taz-Mania de Mega Drive.
Continua sendo um excelente jogo, valeu a pena acertar essa pendência com o passado.
Shadow Gangs
Existe algum fã da SEGA que não espera até hoje por uma continuação de Shinobi?
Shadow Gangs foi amor à primeira vista!
Ele ainda não é a tão sonhada continuação oficial, mas seu desenvolvedor certamente é tão fã da franquia quanto nós.
O resultado é que temos aqui um jogo fortemente inspirado em Shinobi e Shadow Dancer, repleto de referências à cultura pop dos anos 80 e 90.
Ele simplesmente conseguiu a façanha de me ajudar a matar um pouco essa vontade de um novo Shinobi, mesmo sem ser Shinobi.
Tem análise dele por aqui também.
Trail Out
Houve uma época em que tudo era mais simples.
Bastava montar em seu carro e sair perseguindo seus adversários numa espécie de corrida maluca, com destruição desenfreada.
Nessa época surgiram franquias como Flatout, cultuadas até os dias atuais.
A desenvolvedora de Flatout colocou a franquia na geladeira para produzir o não menos excelente Wreckfest, deixando os fãs na saudade.
Assim como Shadow Gangs, que destaquei acima, Trail Out certamente é um jogo feito de fãs para fãs.
Pessoas que cansaram de esperar por uma sequência de Flatout e decidiram fazer seu próprio jogo, do jeito que gostariam que uma continuação da franquia fosse.
O resultado é um jogo excelente, que apesar de ter sido fortemente inspirado em Flatout, tem personalidade de sobra para ser considerado como único.
Tem análise aqui no site.
Midnight Fight Express
Este aqui infelizmente não foi tão excelente quanto eu esperava.
Midnight Fight Express deixou um pouco a desejar em seu acabamento e em algumas escolhas de design.
Mas a jogabilidade é ótima, sustentando o jogo apesar de suas falhas.
Mesmo reconhecendo que poderia ser bem melhor, consegui me divertir muito com Midnight Fight Express!
Bastion
Já faz um tempo que vejo jogos da Supergiant Games, acho muito bonitos, mas não consigo me apegar pra valer a nenhum deles.
Sempre jogava um pouco, achava legal e depois de um tempo acabava não voltando.
Nem mesmo o premiado Hades me prendeu por muito tempo.
Decidi então fazer um esforço e terminar pelo menos um jogo deles, por respeito e consideração.
Nada mais justo que escolher Bastion, onde tudo começou para o estúdio.
E valeu a pena, foi uma ótima experiência!
Shovel Knight Dig
Não tenho dúvidas que Shovel Knight é um dos personagens mais incríveis dos últimos tempos.
Ele é relativamente novo, mas se passaria facilmente por mascote de algum console antigo.
O título de estreia foi um sucesso e rendeu inúmeras participações do personagem em outros jogos.
Quando todo mundo esperava uma sequência no mesmo estilo 8 bits, os desenvolvedores surpreenderam trazendo Shovel Knight Pocket Dungeon.
Surgiu agora Shovel Knight Dig, o terceiro jogo, também com uma proposta totalmente diferente dos anteriores.
Achei Shovel Knight Dig uma surpresa bem mais agradável que Pocket Dungeon!
Um roguelike onde ao invés de irmos andando para o lado temos que ir descendo, ao melhor estilo Downwell.
Peço perdão pela piadinha infame, mas é difícil falar sobre Shovel Knight Dig sem destacar sua profundidade.
Mesmo mantendo uma jogabilidade simples (e muito bem ajustada), ele me prendeu por muitas horas com suas surpresas e reviravoltas durante as partidas.
Huntdown
Quando coloquei as mãos em Huntdown, não consegui mais parar de jogar.
Fiquei envolvido por aquele clima de filme dos anos 80/90, pela belíssima pixel art e claro, sua jogabilidade divertida.
Tudo isso com aquele estilo 16 bits que tanto amamos.
Me senti em casa e curti demais esse jogo, que pretendo revisitar periodicamente.
Tem análise aqui também.
The Messenger – Picnic Panic
Gosto muito de The Messenger, mas como a DLC Picnic Panic chegou quando eu já o havia terminado, acabei demorando para voltar.
O pacote Picnic Panic chegou de forma gratuita, conferindo mais algumas horas de gameplay.
Conteúdo de primeira qualidade!
Os diálogos de The Messenger continuam entre os meus favoritos de todos os tempos.
Return to Monkey Island
Num ano de retornos improváveis, Monkey Island foi uma das melhores surpresas!
Após décadas, o criador Ron Gilbert decidiu voltar e trazer uma sequência para fã nenhum botar defeito.
Tá bom, o estilo artístico não foi uma unanimidade, mas não diminui em nada o brilho do jogo, além de ficar mais bonito em movimento do que nas screenshots.
Tem diálogos brilhantes, situações engraçadas, personagens carismáticos e tudo o que podemos esperar de um legítimo Monkey Island.
Claro que além de tudo isso ele também colabora para a modernização do gênero point and click, com um game design afiadíssimo.
É divertido jogar tanto num joystick quando na velha combinação de mouse e teclado.
Vai ser difícil jogar os próximos títulos point and click sem compará-los com Return to Monkey Island.
Saturday Night Slam Masters
Sem dúvidas uma das sensações mais incríveis que tive em 2022 foi proporcionada por Saturday Night Slam Masters.
Sou fã de jogos arcade, sou fã de luta livre e mesmo assim jamais havia conseguido ter contato com este jogo.
Quando a coletânea Capcom Arcade 2nd Stadium chegou, pude finalmente jogar esta belezinha.
Cheguei a comentar no Twitter que é difícil descrever o que senti:
“Foi como se eu tivesse viajado no tempo. Ou aberto a embalagem daquele item de colecionador que estava guardado por décadas”.
Esta continua sendo a minha melhor tentativa de descrever a experiência.
Meme Gamer – Conclusão
E assim foi meu 2022.
Espero que tenha gostado dessa retrospectiva!
Não deu pra trazer tudo o que joguei aqui, mas tentei resumir da melhor maneira possível.
Parabenizo o site Marvox Brasil pela excelente ideia e agradeço ao amigo Gamer Caduco, pois foi através dele que vi este convite.
Essa lista te ajudou a encontrar algum jogo que passaria batido por você?
Ajudou a sentir saudade e te fez revisitar algum desses jogos?
Se após ler essa lista eu te motivei de alguma forma, não esquece de me contar aqui nos comentários, lá no Twitter ou Instagram.
Ficarei muito feliz em saber!
A paixão por videogames surgiu à primeira vista, em algum lugar entre as gerações 8 e 16 bits
Falar sobre games sempre foi uma parte da diversão, eu e meus amigos passávamos muito tempo jogando e conversando sobre nossos jogos, na antiga locadora do Bigode, em casa e na escola.
Mesmo num mundo cada vez mais digital, encontrar pessoas apaixonadas por videogames e falar sobre nossos jogos continua sendo importante.
Decidi então fundar a iniciativa Bigode Games, um lugar onde falamos sobre o melhor que os videogames podem nos proporcionar.
Opa, que legal que vc também participou, vim aqui comentar sua lista.
Mas… peraí… vc também tem um Awards e eu não sabia??? Caramba! Vou olhar isso também! hahaha
Enfim, curti bastante a sua lista, deu pra pegar algumas referências e ver que vc também variou bastante estilos e gêneros. Várias dicas ótimas de coisas que não conhecia.
Fazendo comentários sobre o que li, concordo que single player é importante pra jogos de luta. Eu detesto jogar online pq sou ruim demais e não tenho tempo pra ficar treinando, então já viu. Ainda quero jogar o MK11, só não criei coragem suficiente pra abrir a carteira mesmo nas promoções.
Jogo das TMNT é incrível mesmo, dispensa comentários. Também pude curtir em 2022.
Taz-Mania de Mega na minha lembrança é difícil mesmo, eu só consegui terminar pq peguei emprestado durante um tempão.
Bastion é bom demais mesmo, preciso conhecer os outros jogos da Supergiant, fico enrolando aqui… rs
Coloquei na minha wish list / backlog: Grapple Dog, Super Monkey Ball Banana Mania (acredite, quase não joguei nada da franquia até hj), Anno: Mutationem
Shovel Knight Dig já estava, eu adoro o personagem. Curiosamente tenho jogado Downwell ultimamente, mas não muito a sério (ou seja, não vou longe nunca).
Outros que já estavam: Huntdown e The Messenger
No mais, fico contente que tenha atendido ao convite e agradeço pela participação. Vê se participa dos próximos também, é legal fazer esta retrospectiva.
Valeu Cap. Barry!
Fala Cadu!
Primeiramente agradeço pelo seu comentário!
E fico muito feliz que tenha gostado da minha lista!
Foi difícil escolher quais jogos apresentar no meio de tantos bons.
Mas consegui chegar numa lista dos jogos que tocaram meu coração, o que torna muito mais fácil recomendá-los para qualquer pessoa.
Foi uma honra participar desse evento e pode contar comigo para os próximos!
E é muito legal saber quando algo que escrevo conecta com outra pessoa que também tem essa paixão por videogames.
Isso é algo que me motiva muito!
Não esquece de seguir o perfil da Bigode Games no Twitter, estou sempre interagindo por lá!
O Instagram ainda está meio parado, mas de vez em quando crio algo por lá também.
Abraço e até mais!
Excelente lista, e fico surpreso e admirado com a quantidade de jogos que você jogou. Vou registrar em 2023 os que eu vou jogando também, para fazer a lista no final do ano.
Alguns dos jogos mais antigos são bem curtos, e isso definitivamente ajuda na hora de aumentar a lista: Lembro de uma tarde que, assim como você, fui acertar as pendências com um jogo que tinha me derrotado na infancia: Sonic. Não por ser difícil, mas porque lá em casa o tempo na frente do videogame era restrito, e para uma criança de 8 anos, zerar Sonic em menos de 1 hora é complicado.
Fui atrás, passei do Sonic 1, e como tava ali engajado já, acabei zerando também na sequência o 2 e o 3, na mesma tarde de sábado. Se estivesse jogando algum game recente, jamais que eu finalizaria uma trilogia em uma tarde de sábado só.
Queria comentar também sobre o The Messenger. Tá aí um que eu não consegui voltar. O jogo é excelente, mas como o DLC saiu um tempo depois, eu já tinha “perdido” a manha, e The Messenger é um jogo que precisa que você esteja afiadíssimo nos controles.
Muito obrigado, Greg!
O tempo anda curto ultimamente, mas os videogames são uma parte importante da minha vida, principalmente porque são uma grande fonte de inspiração para a criatividade.
Gosto de jogar um pouco de tudo.
Essa lista eu selecionei com muito cuidado, trouxe somente jogos que recomendaria a todo mundo.
Sonic 1 continua sendo maravilhoso até hoje, parabéns pelo feito!
E sobre The Messenger, foi um dos pontos que também me fez demorar a voltar pra conferir a DLC.
Mas pode acreditar que em coisa de 10 minutos você já relembrou os movimentos e ficou afiado de novo!
Tem uma parte muito suculenta do jogo nessa DLC, vale a pena o esforço, recomendo fortemente que tente.
E caso tente, não esqueça de contar se achou que valeu a pena!
Vou gostar muito de saber sua visão.