As 3 Coisas Que Gostaríamos de Ver em um Novo Resident Evil

Após um exercício de imaginação, elegemos os três principais elementos que gostaríamos que fossem implementados em um novo jogo da franquia Resident Evil.


Uma Base de Fãs Apaixonada

Resident Evil é uma das mais amadas, clássicas e longevas franquias não apenas da CAPCOM, mas também de todo o universo dos games.

Desde seu surgimento, a franquia já passou por diversas fases, testando diferentes abordagens e em alguns momentos se posicionando bem longe de suas origens, algo que ao longo do tempo parece ter dividido bastante a base de fãs.

Basicamente temos hoje os fãs da trilogia clássica e seus derivados, os fãs da fase de ação e os fãs da fase atual, onde temos a câmera de jogo em primeira pessoa. Mas existe algo que une todas estas pessoas: a paixão pela franquia Resident Evil.

Entre os altos e baixos ao longo de todos estes anos, podemos dizer que atualmente a franquia vive um bom momento com Resident Evil Village, que mesmo não sendo unanimidade entre os fãs, agradou boa parte dos jogadores e conseguiu bons números.

Porém um pouco antes de Resident Evil Village, a CAPCOM oscilou entre o excelente Resident Evil 2 e o “não tão bom quanto mereceria ser” Resident Evil 3, remakes de dois daqueles jogos favoritos dos fãs da trilogia clássica.

Este contraste entre a fase atual representada por Village, e a nostalgia trazida principalmente por Resident Evil 2 (que concorreu a jogo do ano de 2019), reacendeu o debate entre os fãs. Também tem gerado muitas reflexões sobre o futuro da franquia.

Resident Evil 2 remake não se sustentou apenas pela nostalgia, foi um jogo brilhantemente “traduzido” para as tecnologias atuais, sem deixar de ser fiel ao material original, na medida certa.

A dedicação da CAPCOM em constantemente renovar e reinventar a franquia, trazendo jogos diferentes entre si, que não fiquem presos aos conceitos originais de zumbis e mansões é absolutamente compreensível e respeitável.

Ainda que quase sempre a produtora pareça simplesmente ignorar os apelos dos fãs mais antigos, é natural que queiram empreender esforços para atrair novos fãs, surpreendendo a todos.

Mas será que entre as diferenças de Resident Evil 2 e Resident Evil Village seria possível encontrar um ponto de equilíbrio que pudesse agradar a maioria?

Algo que fosse capaz de fazer o coração dos fãs antigos bater forte novamente, sem que fosse preciso retornar a Raccoon City? Acreditamos que sim, por isso fizemos este exercício de imaginação.

Enumeramos elementos que, em nossa opinião, têm feito muita falta na série ou poderiam motivar o reagrupamento de fãs de todas as origens.


Top 3 Coisas Que Gostaríamos de Ver em um Novo Resident Evil


1- Ambientação Urbana

As ruas de Raccoon City em Resident Evil 3
O caos das ruas de Raccoon City, em Resident Evil 3

Quem jogou o primeiro Resident Evil lá no PSOne, dificilmente vai discordar que um dos aspectos que mais surpreenderam no salto do primeiro para o segundo jogo, foi justamente a passagem para os cenários urbanos.

Um dos assuntos mais falados entre os fãs na época, era que desta vez não andaríamos apenas na mansão e sim na cidade.

Claro que não seria uma cidade toda, mas na época foi o suficiente para explodir as cabeças dos fãs, impressionando a todos. Ainda mais considerando a excelência técnica alcançada, dentro das tecnologias vigentes na época.

Os remakes de Resident Evil 2 e 3 mostraram que mesmo com um escopo reduzido, passar por ruas devastadas ainda pode ser impressionante. É algo que ainda funciona e poderia não apenas voltar, como também ser ampliado.

Resident Evil já passou por inúmeros locais, dos mais comuns aos mais absurdos e ainda que todos tenham o seu valor, a franquia parece ter passado tempo demais em cenários remotos ou quase até fantasiosos.

Gostaríamos de ver menos casas em locais remotos, laboratórios e instalações tecnológicas. Para vermos mais casas normais, ruas, hospitais, cemitérios e localidades mais próximas da realidade urbana.

Tendo sido algo mais presente no início da franquia, em nossa opinião a passagem por locais urbanos na campanha de Leon, foi um dos pontos mais positivos até mesmo no polêmico Resident Evil 6.

Talvez não seja necessário ressuscitar Raccoon City mais uma vez, apenas criar uma nova cidade, aproveitando para criar novas localidades icônicas que enriqueçam a história do jogo. Algo como a torre do relógio ou a loja de armas de Robert Kendo, por exemplo.

Coisas extraordinárias acontecendo em locais comuns. Algo que já vimos funcionar muito bem em diversos outros jogos, algo que parece ter o poder de gerar uma identificação mais imediata nas pessoas.

Sobretudo porque frequentemente nos leva a pensar que tudo aquilo poderia ter acontecido em nossa própria cidade, onde moramos na vida real.


2- Zumbis Como Estrelas do Jogo

Não, a ideia não é desmerecer os outros tipos de inimigos que já encontramos ao longo da franquia, muito menos entrar na polêmica do “Resident Evil de verdade precisa ter zumbi”.

A franquia tem vários inimigos ótimos e extremamente criativos, outros nem tanto.

Mas cá entre nós, não dá uma saudade dos zumbis clássicos?

Tirando os remakes, já dá até para dizermos que a franquia está a mais tempo sem os zumbis clássicos do que com eles. Quando digo zumbis clássicos me refiro àqueles que são lentos.

Os dois remakes lançados (principalmente Resident Evil 2) provaram que eles ainda podem ser inimigos assustadores, perigosos e impressionantes.

A implementação destas criaturas altamente detalhadas, trazendo mecânicas de danos absurdamente convincentes e até mesmo expressões faciais, certamente foi responsável por boa parte do sucesso de Resident Evil 2 remake. E deixaram um gosto de “quero mais” em muitas pessoas.

O modo como cada zumbi parecia uma entidade viva, com o perdão do trocadilho, conferia ainda mais credibilidade ao clima do jogo. Mesmo com a lentidão, eles colocavam o jogador em situações complicadas, que exigiam raciocínio em tempo real.

Convenhamos, se a CAPCOM já arrumou justificativas para colocar tantos tipos de criaturas no jogo, eles bem que poderiam colocar os zumbis em um novo Resident Evil.


3- Novos Heróis

De um modo geral a CAPCOM tem feito um bom trabalho na criação de vilões, em quantidade e qualidade.

Aparentemente o mesmo não pode ser dito sobre os heróis, sejam os protagonistas ou os coadjuvantes. Pelo menos não no quesito quantidade.

Tudo bem que em jogos de terror costuma ser muito bom quando um vilão rouba a cena, conseguindo sua parcela de protagonismo.

Mas seria muito legal se víssemos algumas caras novas na franquia, pelo menos um ou dois personagens bem trabalhados e escritos, com uma boa história de fundo a ser explorada.

Já chegamos a encontrar alguns personagens coadjuvantes interessantes ao longo da série, mas que passaram por nós sem serem aprofundados, de forma rasa e acelerada, desperdiçando ótimas oportunidades.

Não que os personagens clássicos devam acabar, sempre queremos que eles apareçam de alguma forma.

Porém aumentar a quantidade de protagonistas e coadjuvantes certamente ajudaria a enriquecer ainda mais este universo de Resident Evil.

Preferencialmente que estivessem lado dos mocinhos, e também para serem trabalhados a longo prazo dentro do universo da franquia.

Ainda que bons personagens sempre caiam bem, tanto do lado dos mocinhos quanto dos lado dos vilões.


O Próximo Resident Evil

Com a boa fase da franquia e os bons números atingidos, o lançamento de um novo Resident Evil é apenas uma questão de tempo.

Atualmente temos a confirmação de que novos pacotes de DLC serão lançados para Resident Evil Village.

Mas existe sempre a possibilidade de recebermos anúncios relacionados a novos jogos das séries paralelas, ou novos remakes.

Se você é fã da franquia e ainda não tem um cadastro no portal oficial de Resident Evil, recomendamos fortemente que o faça.

As newsletters do portal são muito boas, e além de esta ser uma ótima forma de nos mantermos atualizados, dentro do portal ainda existem outras funcionalidades compatíveis com diversos jogos da franquia, como por exemplo a coleta de estatísticas em suas partidas.

Nosso desejo seria ver estes elementos que listamos aparecendo nos jogos “numerados” da série principal, que recebem os maiores investimentos e consequentemente o maior polimento.

Ou pelo menos em novos remakes, desde que tenham um valor de produção semelhante ao de Resident Evil 2.

Claro, existem muitos outros elementos importantes e mesmo estes que foram listados, para que fossem efetivos precisariam de uma implementação caprichada, independentemente do valor investido pela produtora.

E você, consegue pensar em algo que gostaria de ver em um novo jogo da franquia Resident Evil?

Gostou do nosso top 3? O que falamos aqui te deixaria com vontade de comprar um novo jogo da série, ou você prefere que tudo permaneça do jeito que está?

Compartilhe conosco aqui nos comentários, ou em nossas redes sociais, estamos curiosos para saber!

Até a próxima!

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