Dead Rising – Um Clássico Absoluto

O que a franquia Dead Rising tem de tão especial? Por que seus fãs sao tão apaixonados?
No post de hoje refletiremos um pouco sobre os motivos que tornam esta série tão única e amada.


Dead Rising é um daqueles casos raros em que um jogo é tão diferente que fica difícil até mesmo explicar do que se trata.

Existem várias camadas por baixo do conceito inicial de “zumbis num shopping”.

É terror ou comédia? O protagonista está lutando para sobreviver ou se divertindo ao eliminar zumbis?

Fica praticamente impossível compreender o jogo confiando apenas numa primeira impressão.

Não é raro ver pessoas que jogaram por alguns minutos e abandonaram, por terem a impressão de que não gostariam.

Porém ao darem uma nova chance, jogando por algumas horas, ficam apaixonados a ponto de classificá-lo como um dos favoritos de todos os tempos.

É justamente essa paixão dos fãs que mantém a série viva até hoje.

A franquia passou por um declínio, tendo como ponto mais baixo o fracasso de Dead Rising 4.

Depois disso foram quase 7 anos sem nenhuma novidade, e mesmo assim este clássico segue sendo único e inesquecível.

Os primeiros títulos ainda são jogados por muitas pessoas.

Mas como isso é possível? Num mundo em que centenas de jogos são lançados diariamente?

Para entendermos melhor a essência de Dead Rising, o ideal (e natural) é começarmos pelo primeiro jogo.

Eu não estava lá, mas ouso afirmar que os desenvolvedores se divertiram muito enquanto trabalhavam nele.

Toda essa paixão, dedicação e inspiração foram evidenciadas no resultado final.

Numa época em que os videogames eram feitos por quem realmente gostava deles.


O Que é Dead Rising?

Quando criança você já pensou como seria ficar trancado num shopping? Ter tudo o que está ali dentro à sua disposição e sem limites?

Este pensamento parece ter sido mais comum na época em que ainda não existiam os smartphones, quando boa parte das coisas aconteciam dentro de nossa imaginação.

Mas se caso nunca tenha imaginado isso antes, proponho que faça este exercício agora.

O que você faria num shopping só seu?

Imaginou?

Agora continue imaginando, porém adicione zumbis ao local. Muitos zumbis!

Esta é a base de Dead Rising.

Colocar o jogador no papel de um jornalista fanfarrão chamado Frank West, num shopping cheio de zumbis.

Captura de Tela de Dead Rising 1

De acordo com a história do jogo o objetivo é desvendar o que aconteceu naquela cidade e conseguir um furo de reportagem.

Porém nossa verdadeira alegria é poder usar praticamente tudo o que vemos pelo caminho, explorando as diversas lojas.

A grande sacada de Dead Rising é montar este cenário, encher o jogo de possibilidades, e permitir que o jogador faça isso à sua própria maneira.

Claro, temos muitas outras qualidades, mas arrisco dizer que deixar o jogador livre naquele espaço é seu maior diferencial.

Um nível de liberdade que até hoje impressiona, e muitos jogos atuais não conseguem oferecer.

Era ainda mais impressionante lá em 2006, quando chegou exclusivamente para o incrível Xbox 360.

A quantidade de objetos interativos e de possibilidades chega a fazer com que o jogador se sinta perdido no começo.

Algo que com o desenrolar do jogo percebemos ser proposital.

Somente com essa rápida descrição já é possível perceber o quanto Dead Rising é único.


Principal Inspiração

Ainda que tenha personalidade própria, é seguro dizer que Dead Rising tomou como base o conceito de um clássico do cinema.

O filme é nada menos que Despertar dos Mortos, outra pérola de George A. Romero, lançada no distante ano de 1978.

Boa parte da história se passa num shopping, onde os personagens ficam trancados.

Temos inclusive jornalistas nessa equipe de sobreviventes.

Este é um dos filmes que ajudaram a criar o próprio conceito dos zumbis!

Ilustrou com pioneirismo os dramas, dilemas morais e ameaças de um mundo tomado por mortos-vivos.

Um exercício de imaginação sobre os impactos disso tudo numa sociedade que mesmo naquela época já era extremamente consumista.

Temos muitos momentos de ação, mas a combinação com elementos de humor e descontração torna tudo ainda mais único.

Assistindo ao filme recentemente, me diverti identificando uma grande quantidade de detalhes que inspiraram outras obras.

Dentre elas o próprio Resident Evil.

Ou seja, Dead Rising começou muito bem desde a sua inspiração.

E teve uma felicidade rara ao traduzir este conceito central para a linguagem dos games.

Realizando o sonho de tornar interativo tudo aquilo que antes só ficava no filme e na imaginação dos fãs de zumbis.


O Que Há De Tão Especial Neste Jogo?

Por mais absurdo que pareça dizer isso, o primeiro grande mérito de Dead Rising é ser de fato um videogame.

Temos uma boa trama rolando ao fundo, conhecemos diversos personagens interessantes vivendo seus próprios dramas.

Porém mesmo com este fundo sério de terror, o jogo traz um tipo de humor peculiar e não se prende ao realismo.

Uma mistura feita na medida certa.

Tudo isso faz com que o foco principal seja a diversão, e que detonar aquele monde de zumbis não pareça algo tão sério quanto seria num jogo focado em terror.

E aqui entra em cena uma complexa combinação entre liberdade e limitação.

Isso porque nosso personagem terá 72 horas para cumprir a missão de documentar o que se passa dentro daquele shopping.

Algo que deverá levar em torno de 12 horas do nosso tempo no mundo real.

Ao mesmo tempo em que existe essa limitação, o jogador terá total liberdade para decidir como utilizará seu tempo.

Poderá fazer tudo, ou não fazer nada.

Mas o que significa essa liberdade? O que há para se fazer neste local?

Para explicar um pouco melhor o sistema de Dead Rising, dividiria o jogo em três partes: missões principais, missões secundárias e exploração.

1- Missões Principais

As missões principais são referentes à história.

São eventos que resultam nos desdobramentos da nossa investigação.

Como um bom repórter, Frank vai investigando cada acontecimento até chegar aos fatos.

2- Missões Secundárias

São subdivididas em basicamente duas categorias.

A primeira categoria é a de missões de resgate.

No jogo temos uma espécie de base na ala de monitoramento do shopping, que é protegida contra zumbis.

Sempre que nossa base localiza algum sobrevivente no sistema de monitoramento recebemos uma notificação via rádio.

Nosso desafio então é chegar até o local indicado para resolver a situação, conduzindo o sujeito para o esconderijo seguro logo em seguida.

A segunda categoria é a de combate aos psicopatas.

Em meio à invasão de zumbis várias pessoas perderam a cabeça, piraram de vez e se tornaram agressivas.

Ao encontrarmos essas pessoas entramos numa espécie de combate contra um chefão, onde cada personagem tem suas particularidades e padrões de ataques.

É o caso do palhaço Adam, um dos mais famosos nos vídeos promocionais de Dead Rising.

Um palhaço que ficou maluco por não ter mais ninguém para contar suas piadas.

Cabe a nós a tarefa de neutralização destes malucos.

3- Exploração

O sistema de exploração deste jogo é um dos mais fascinantes que já vi.

Costumo dizer que o shopping em Dead Rising tem um papel tão fundamental quanto a mansão em Resident Evil 1.

Ao chegarmos no shopping, aquele local é tão estranho para nós quanto para o protagonista Frank West.

Porém conforme vamos explorando e reconhecendo cada área, adquirimos confiança e vamos bolando meios de chegar onde precisamos.

Vamos encontrando caminhos e adquirindo uma certa fluência.

Quando nos damos conta, já não precisamos mais do mapa.

Por exemplo, fomos informados sobre uma missão na praça de alimentação.

Se tiver conhecimento do mapa posso planejar minha rota passando por um local que tenha uma arma específica e itens de cura, para chegar bem preparado.

Ou optar por uma rota mais curta, que me leve até lá no menor tempo possível.

Este é apenas um exemplo bem vago de como vamos traçando estratégias e tomando decisões em tempo real durante nossas partidas.

Ainda nesse tópico de exploração, há uma alegria enorme em descobrir novos itens interativos, testando os efeitos de cada um deles.

Um cortador de grama abandonado num canto pode parecer apenas parte do cenário, por exemplo.

Mas é extremamente divertido descobrir que ele pode se transformar numa arma, com um funcionamnto totalmente diferente de qualquer outro item do jogo.

Isso prolonga o sentimento de que sempre existe algo a ser descoberto.

E pode apostar, mesmo depois de jogar muitas horas você continuará descobrindo coisas inéditas.

Ou até mesmo coisas aparentemente sem importância, mas que revelam sistemas totalmente novos.

O mapa extremamente bem pensado é fundamental para a execução de tudo isso.


Variedade e Qualidade

Um cenário incrivelmente bem feito, uma história boa, muitas coisas a serem feitas e descobertas.

Tudo isso com mecânicas muito divertidas e bem pensadas.

Sem dúvidas a variedade é um dos pontos fortes de Dead Rising!

Porém nada disso teria o mesmo brilho sem o alto nível de qualidade e polimento.

É impressionante ver um zumbi sendo fatiado quando usamos uma Katana.

Ou batermos num zumbi que já está caído no chão, percebendo que existem animações e reações específicas para isso.

Tudo é bem detalhado, e fica ainda mais impressionante vendo a quantidade enorme de zumbis na tela.

Cada um dos sistemas e interações ajudam na imersão, e contribuem para tornar Dead Rising único.

Não tenho dúvidas que este jogo ajudou a vender muitas unidades de Xbox pelo mundo afora.

O único ponto que sofre com falta de qualidade é a inteligência artificial dos sobreviventes.

Não é raro que uma missão de resgate se transforme num pesadelo por causa de falhas no comportamento dos personagens.

É possível acostumar e conviver com isso, ainda que acabe tornando algumas missões mais difíceis pelos motivos errados.

Mas é realmente o único ponto negativo que consigo enxergar neste jogo.

Um dos raros casos onde quantidade e qualidade andam de mãos dadas.

Com tudo isso, você já deve ter imaginado que não há como descobrir tudo em uma única partida.

E se você pensou isso, está totalmente correto.

Dead Rising foi feito para ser jogado várias vezes.

Seu sistema de progressão é pensado para isso, e consegue amarrar muito bem todas essas pontas.


O Sistema De Progressão

Falando de maneira bem rápida para não estragar nenhuma surpresa para quem ainda não jogou, tudo o que fazemos no jogo rende “pontos de experiência.

Que aqui são chamados de pontos de prestígio, também conhecidos como PP, para favorecer o trocadilho infame.

Conforme subimos de nível, nosso personagem vai ficando mais rápido, mais forte e até mesmo ganhando novos movimentos de combate corpo a corpo.

Com isso aquela missão que parecia ter um tempo curto pode acabar ficando mais fácil quando nosso personagem for mais veloz.

Ou aquele chefão que parecia invencível acaba ficando mais fácil de encarar quando tivermos mais pontos de vida e espaços em nosso inventário.

Some a isso à possibilidade de termos alguns finais diferentes e você entenderá o prazer de jogar Dead Rising várias e várias vezes.


Minha Experiência Pessoal Com A Franquia Dead Rising

Infelizmente não tive a oportunidade de jogar o primeiro jogo no Xbox na época.

Conheci Dead Rising a partir de Dead Rising 2.

Tive a sorte de conseguir uma cópia emprestada logo após o lançamento, para jogar no computador.

E foi este jogo que me incentivou a comprar o primeiro controle de PC que já tive.

Usar teclado e mouse não era ruim, mas tive muita vontade de trazer a experiência de Dead Rising 2 o mais próximo possível dos consoles.

Valeu muito a pena!

Desta forma Dead Rising 2 foi o primeiro que joguei com meu controle de Xbox 360.

Essa experiência teve muito peso em minha decisão de permanecer na plataforma PC, e aos poucos ter abandonado os consoles.

Na época não conhecia muito sobre o primeiro jogo, e fiquei curioso quando vi tantas pessoas empolgadas sobre essa continuação.

Logo no começo enxerguei o que havia de tão especial nele.

A primeira cena interativa traz nosso personagem pilotando uma motocicleta equipada com duas motosserras, em meio a uma espécie de pista de skate lotada de zumbis.

Devido à natureza sandbox de Dead Rising, passei muito tempo simplesmente brincando com as mecânicas e acabando com os zumbis.

Sem me preocupar com o real objetivo do jogo.

Num primeiro momento confesso que não achei tão legal o sistema de progressão.

Haviam muitas missões e pouco tempo, eu detestava a sensação de ter que deixar coisas para trás.

A situação só mudou quando passei a olhar para o toque de “roguelite” que havia nele.

Claro que naquela época eu mal sabia o que era um roguelite.

Porém só fui fisgado quando entendi e aceitei o fato de que o jogo foi feito para ser jogado várias vezes.

Nosso personagem vai evoluindo, e este progresso pode ser utilizado em outras partidas.

Quando comecei a jogar da maneira que os desenvolvedores planejaram, fiquei maravilhado.

Tempos depois surgiu Dead Rising 2 Off The Record, que foi igualmente apaixonante.

Por volta de 2015 testei Dead Rising 3 e achei muito legal, mas não chegou a roubar meu coração.

Então testei Dead Rising 4, que já parecia outro jogo, deixando poucos vestígios do que era a franquia clássica.

E só então fui jogar o primeiro título da série, o remake feito em 2016, me apaixonando de novo.

Não diria que detesto Dead Rising 3 e 4, porém os dois primeiros jogos (e Off The Record) são disparados meus favoritos.

Um pouco antes da chegada de Dead Rising Deluxe Remaster decidi mergulhar de cabeça na franquia.

Fazer uma verdadeira imersão, onde fui terminando os jogos em sequência.

E posso confirmar que mesmo depois de tanto tempo estes jogos seguem sendo extremamente divertidos.


Uma Passagem Pelos Jogos Da Franquia

O primeiro Dead Rising foi o único feito pelo time principal da CAPCOM.

Os jogos seguintes foram colocados nas mãos da Capcom Vancouver.

Isso explica porque a franquia oscilou tanto ao longo de sua existência.

E foi perdendo a identidade a cada novo episódio.

Trago abaixo minhas impressões sobre cada título.

Dead Rising 1

A alma da franquia está aqui.

Com sua ideia incrível e execução impecável, criou uma base muito bem definida.

Uma quantidade absurda de interações para a época, com tudo bem detalhado, num cenário que tornava a aventura ainda mais marcante.

Ele realmente me trouxe aquela sensação de ficar perdido em meio a tantas possibilidades.

E digo isso mesmo tendo experimentado este jogo tempos depois de seu lançamento, quando já tínhamos outros jogos com mapas maiores que este.

Tudo é muito bem amarrado, todos os personagens são bem pensados e escritos, até mesmo os secundários.

O carinho dos desenvolvedores fica evidente em todos os aspectos.

Dead Rising 2

Uma excelente sequência!

Cumpriu muito bem o objetivo de manter a ideia inicial, expandir e melhorar praticamente tudo.

Dessa vez tudo acontece num espaço em Las Vegas, onde temos shoppings (no plural mesmo), cassinos e lojas diversas.

Captura de Tela de Dead Rising 2

O destaque aqui vai para o divertido sistema de combinação de armas.

Multiplicou as possibilidades, sem abrir mão da qualidade.

O protagonista é Chuck Greene, um personagem que não agradou tantas pessoas quando Frank West.

Pessoalmente gostei dele, e de sua nobre motivação de proteger sua filha.

Dead Rising 2 Off The Record

Os fãs sentiram saudade de Frank West e a Capcom decidiu trazê-lo de volta.

Este é simplesmente uma versão alternativa do segundo jogo.

Temos mudanças na história, a adição de uma nova área e ainda mais armas.

O resultado foi excelente, superarando o que já era bom.

Dead Rising 3

Ao meu ver foi aqui que a série começou a se perder de vez.

O objetivo deste jogo parece ter sido extrapolar tudo o que havia em seus anteriores.

Mais armas, mais zumbis, cidade maior, mais, mais e mais…

Dessa vez temos uma “pequena cidade” para explorar.

Captura de Tela de Dead Rising 3

Os desenvolvedores tentaram impressionar pela quantidade e tamanho das hordas de zumbis.

Outro detalhe que não me agradou muito é que os zumbis ficaram consideravelmente mais rápidos e agressivos.

Não são mais os “zumbis do Romero”.

Ainda que isso seja mais uma questão de gosto pessoal, em conjunto com as hordas maiores traz uma alteração significativa à dinâmica do jogo.

Os veículos também ganharam um papel de maior destaque neste terceiro jogo, e são responsáveis por boa parte da diversão.

Temos personagens legais, vilões bizarros, e um sistema de jogo levemente diferente dos anteriores.

Pessoalmente acho bem divertido, porém chegou num ponto em que a quantidade parece ter sido colocada acima da qualidade.

Muitas vezes os zumbis parecem estar ali somente para atrapalhar, demonstrar potencial técnico, e não para trazerem desafio como nos títulos anteriores.

Sem contar que sempre me pareceu um jogo com performance problemática.

Porém a única coisa que me incomoda de verdade nele é a locomoção por alguns pontos do mapa.

Mesmo após decorarmos o mapa e dominarmos o uso dos carros, é chatíssimo lidar com as vias interditadas.

Estes bloqueios também acabam servindo mais para incomodar do que para colaborar com o fator estratégico existente nos jogos anteriores.

Faz sentido que existam bloqueios naquela região, mas na prática serviu para deixar as coisas chatas mesmo.

O protagonista é o menos carismático que vi na série, mas ainda assim é legal.

Gostei bastante das DLCs, que adicionam o modo “Histórias não contadas”.

São quatro episódios e em cada um deles jogamos com um personagem diferente (e talvez alguns deles sejam familiares).

Cada um com suas próprias missões e desafios.

No final das contas é um ótimo jogo, que trará sim a diversão característica de Dead Rising.

Um ponto que muita gente não gostou, mas pessoalmente achei sensacional é a dublagem.

Ela trouxe aquela pitada de “sessão da tarde” que faltava para a franquia.

Dead Rising 4

Aqui foi onde a franquia desandou de vez e quase foi engavetada para sempre.

A quantidade foi colocada muito acima da qualidade.

Este quarto jogo abriu mão de praticamente tudo o que a franquia tinha de melhor.

Até mesmo alguns de seus sistemas característicos, o que fez com que perdesse muito de sua personalidade.

O protagonista é Frank, mas ele está tão diferente que nem parece o mesmo personagem.

Acho ele um jogo divertido sim.

Porém está muito mais para um jogo razoável de mundo aberto do que para um bom Dead Rising.

Considero este mais uma vítima da cultura de que todas as sequências precisam ter sempre mais coisas, mais tudo.

Se tivessem focado apenas em aprimorar a qualidade de tudo o que a franquia já havia construído até ali, certamente teria sido um jogo muito melhor.


Clássico É Clássico

Dead Rising é uma daquelas franquias que todos os fãs de videogames deveriam ao menos experimentar.

Nem que forem apenas os dois primeiros jogos.

Através de uma combinação exclusiva de elementos é capaz de trazer experiências únicas.

Por isso o lançamento de Dead Rising Deluxe Remaster acabou fazendo sentido.

O primeiro jogo continua sendo espetacular, e segue facilmente acessível através de uma versão remasterizada que saiu em 2016.

Porém a nova versão trouxe a oportunidade de melhorar alguns aspectos.

O principal deles sem dúvidas é a inteligência artificial dos sobreviventes que resgatamos.

Este é o único elemento realmente problemático do primeiro jogo, que poderia ter sido arrumado na remasterização de 2016, mas não foi.

Ainda não joguei a versão “Deluxe Remaster”, porém espero ter essa oportunidade num futuro próximo.

Até lá, seguirei me divertindo da mesma forma com os dois primeiros jogos da franquia.

Curiosamente a mistura de elementos e a “prioridade em ser videogame” me lembra muito Yakuza.

São jogos bem distintos, mas de alguma forma o carinho que tenho por ambas as franquias tem este mesmo ponto de partida.

É isso, esta foi minha tentativa de explicar um pouco do que é Dead Rising.

Espero que tenha gostado.

Você já conhece Dead Rising? Concorda com o que eu disse ou acrescentaria algo?

Um abraço e até a próxima!

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